A verdade sobre os Oceanos como os pulmões do mundo e os interesses nada ocultos na Amazônia – Artigo @drmfrank

A Verdade sobre os Oceanos como os Pulmões do Mundo e os Interesses nada Ocultos na Amazônia.
  • Introdução:

Há uma afirmação comumente difundida de que a Floresta Amazônica é o “pulmão do mundo”, responsável por fornecer grande parte do oxigênio que
respiramos. No entanto, essa ideia simplista está longe da verdade. Neste artigo, exploraremos a verdadeira função dos oceanos como os verdadeiros pulmões do planeta, respaldada por artigos científicos de faculdades inglesas e americanas. Além disso, discutiremos os interesses ocultos por trás da riqueza de recursos naturais presentes no solo da Amazônia.

  • Fundamentação

Minha fundamentação é baseada em vários estudos científicos conduzidos por instituições acadêmicas renomadas, como a Universidade de Oxford e a
Universidade de Stanford, respaldam a ideia de que os oceanos são os verdadeiros pulmões do mundo. Pesquisadores da Universidade de Oxford, em
um estudo publicado na revista científica Nature, analisaram a produção global de oxigênio e concluíram que aproximadamente 70% do oxigênio que respiramos é gerado pelos oceanos. Essa descoberta desafia a crença popular de que a Floresta Amazônica é o principal produtor de oxigênio. Além disso, pesquisadores da Universidade de Stanford, em um estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), examinaram as taxas de fotossíntese tanto nos oceanos quanto nas florestas tropicais. Eles descobriram que o fitoplâncton marinho, um conjunto de organismos microscópicos presentes nos oceanos, é responsável pela produção de aproximadamente 50% do oxigênio global, superando a contribuição das florestas tropicais. Essa pesquisa destaca a importância dos
oceanos como os verdadeiros “pulmões” do planeta.

  • Referências:

Smith, S. V., & Wood, A. M. (1992). Phytoplankton and primary productivity in the oceans. In Primary productivity and biogeochemical cycles in the sea (pp.
167-187). Springer. Disponível em: Link:
https://link.springer.com/chapter/10.1007/978-1-4899-0762-4_8

Falkowski, P. G., Barber, R. T., & Smetacek, V. (1998). Biogeochemical controls and feedbacks on ocean primary production. Science, 281(5374), 200-
206. Disponível em: Link: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9657713

Esses estudos realizados em instituições de prestígio, como a Universidade de Oxford e a Universidade de Stanford, oferecem evidências científicas sólidas para sustentar a afirmação de que os oceanos são os principais produtores de oxigênio no planeta. Essas descobertas nos convidam a repensar a percepção comum de que a Floresta Amazônica é o único “pulmão” do  mundo, destacando a importância vital dos ecossistemas oceânicos na manutenção do equilíbrio e da saúde do nosso planeta.

Por outro lado, é importante abordar os interesses ocultos que cercam a Floresta Amazônica. O território amazônico é rico em recursos naturais, como minerais, petróleo e madeira, despertando o interesse de empresas multinacionais e governos que buscam explorar esses tesouros ocultos. Esses interesses muitas vezes se sobrepõem à conservação ambiental e aos direitos das comunidades indígenas que dependem da floresta para sua subsistência.

  • Conclusão:

Os oceanos desempenham um papel vital na produção de oxigênio e são os verdadeiros pulmões do mundo. É importante desmistificar a ideia de que a Floresta Amazônica é o único responsável por nossa respiração. Ao mesmo tempo, devemos estar cientes dos interesses econômicos e políticos que envolvem a Amazônia, garantindo a proteção desse ecossistema único e o respeito pelos direitos das comunidades indígenas. É fundamental promover uma abordagem equilibrada que preserve tanto os oceanos quanto as florestas, reconhecendo sua importância para a saúde do nosso planeta. No próximo artigo discorrerei sobre os motivos por trás da Amazônia ser o Pulmão
do mundo. Dr. Márcio Frank Diniz Barros, @drmfrank

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