A Criação da Imortalidade? @DrMFrank

Frankenstein 1931 segue a história clássica de um cientista que cria um monstro a partir de partes do corpo de cadáveres e o traz à vida, levando a consequências trágicas para todos os envolvidos.

A Criação da Imortalidade: O Novo Frankenstein Digital

No limiar do século XXI, enquanto cientistas e visionários perseguem o impossível, a ideia de alcançar a imortalidade humana se tornou uma obsessão. E se a busca pela eterna juventude, um sonho ancestral da humanidade, pudesse ser finalmente realizada? Mas, como no clássico gótico de Mary Shelley, onde Victor Frankenstein desafiou as leis da natureza, hoje estamos à beira de criar algo ainda mais audacioso: a transição da consciência humana para o mundo digital, uma imortalidade não de carne, mas de dados, memórias e sentimentos.

A história de Frankenstein, de Mary Shelley, nos alerta sobre as consequências de brincar de Deus. O cientista Victor Frankenstein, ao criar uma criatura sapiente a partir de pedaços de cadáveres, buscou desafiar a morte, mas, ao fazê-lo, libertou algo que ele não poderia controlar. O horror de seu experimento não estava apenas na monstruosidade do ser criado, mas na própria ideia de que a humanidade, ao ultrapassar os limites naturais, poderia se perder em suas próprias criações.

Hoje, passados mais de dois séculos, vemos uma nova versão dessa busca por imortalidade. Desta vez, não estamos mais tentando criar vida a partir da morte, mas sim tentar transcender a morte para viver em um novo domínio: o digital. A tecnologia, em especial a inteligência artificial, trouxe consigo a promessa de um novo tipo de existência. Cientistas como Dmitry Itskov, com sua Iniciativa 2045, acreditam que a chave para a imortalidade não está em manter o corpo humano intacto, mas em transferir a consciência para um avatar virtual, que seria capaz de viver, aprender e evoluir eternamente.

Esses avatares digitais, descritos por Itskov como “ciborgues”, podem ser os descendentes das criaturas criadas por Frankenstein. Ao transferir nossa personalidade, memórias e emoções para máquinas, estamos, na verdade, desafiando os limites da nossa própria existência. O cérebro humano, com sua complexidade infinita, seria reconfigurado, transferido para corpos mecanizados ou até holográficos. De um mundo de carne e ossos, passaríamos a habitar um universo de código, algoritmos e processadores.

Mas, assim como o monstro de Frankenstein, que foi rejeitado pela sociedade e condenado à solidão, a imortalidade digital pode não ser um presente, mas uma maldição. Quem seríamos nós, se nossas consciências fossem preservadas, mas nossas formas físicas deixassem de existir? Seríamos mais humanos ou algo além da humanidade, perdendo a essência que define nossa experiência terrena? O medo, por exemplo, de perder o controle sobre o próprio destino digital, pode ser mais aterrorizante do que qualquer monstro criado no laboratório de Frankenstein.

Ao mesmo tempo, essa transformação também traz consigo um futuro de possibilidades quase infinitas. As “microfábricas” de RNA da CureVac, que podem criar vacinas em qualquer lugar do planeta, se misturam com as ideias de avatares digitais que se multiplicam a partir da imaginação humana. A promessa de uma imortalidade digital não é mais ficção científica. Elon Musk e outras mentes visionárias já imaginam um futuro onde as interações humanas com a inteligência artificial não sejam apenas ferramentas, mas partes integrantes de nossa própria identidade.

Mas qual é o preço da imortalidade? Se a consciência humana for transferida para uma máquina, o que perderíamos? O corpo, com todas as suas limitações e falhas, é uma parte fundamental do que nos torna humanos. E, ao transcendê-lo, poderíamos acabar perdendo nossa humanidade no processo, tornando-nos prisioneiros de nossas próprias criações. Seríamos, então, como o monstro de Frankenstein: criados por mãos humanas, mas rejeitados por um mundo incapaz de entender nossa verdadeira essência.

A imortalidade digital está à nossa porta. Se ela será uma salvação ou uma condenação, o tempo dirá. Assim como na história de Frankenstein, o desejo de transcender os limites naturais da vida humana é sedutor, mas, talvez, também tenha um custo muito mais alto do que podemos compreender. Ao buscar se tornar imortal, estaríamos, na verdade, condenando-nos à eterna busca por algo que jamais poderemos controlar completamente: a essência da vida humana. @DrMFrank

Milionário russo quer trocar corpo por avatar holográfico até 2045

Com 32 anos, Dmitry Itskov, um russo de espírito excêntrico, já pode ser considerado um dos mais ricos e visionários milionários da sua geração. Após se aposentar da indústria de mídias online — uma área que o fez acumular uma fortuna considerável —, ele decidiu seguir um caminho que muitos consideram, no mínimo, audacioso, se não completamente insano. Seu objetivo? Nada menos que conquistar a imortalidade.

A ideia de Itskov é revolucionária, mas soa quase como ficção científica. Ele planeja criar avatares mecanizados, que, embora pareçam ciborgues, seriam na verdade uma fusão entre corpo e mente. Seu projeto ambiciona a transferência da personalidade, consciência, memórias e sentimentos de um ser humano para esses novos corpos artificiais, fazendo com que o corpo físico se torne obsoleto. E o mais surpreendente: esses “avatares” poderiam, com o tempo, ser substituídos por hologramas, levando o conceito de vida eterna a um novo nível.

Este audacioso plano, denominado Iniciativa 2045, visa ser completado até o ano de 2045, e já conta com o apoio de cientistas renomados de instituições prestigiadas como as universidades de Berkeley, Harvard e MIT, além de especialistas em genética molecular e neuroprostética. Anualmente, esses pensadores se reunirão para discutir as possibilidades de transformar esse sonho de Itskov em realidade.

Embora o projeto tenha seus detratores dentro da comunidade científica, Itskov mantém sua convicção de que o sucesso é possível. Ele se lembra de como, nos anos 1960, os transplantes de órgãos eram vistos com ceticismo, e como hoje eles são uma prática consolidada na medicina. Para ele, o impossível de ontem pode ser o triunfo de amanhã.

Elon Musk e a Controvérsia do Perfil Adrian Dittmann: O Mistério das Vozes Semelhantes

Na plataforma, Adrian é um aparente fã de Musk, que tuíta e fala quase exatamente como o CEO da SpaceX e da Tesla

Nos últimos dias, uma nova teoria começou a circular entre os usuários do X (antigo Twitter), colocando Elon Musk no centro de uma controversa acusação. A alegação? O bilionário estaria operando uma conta falsa na plataforma, disfarçada sob o nome de Adrian Dittmann. A desconfiança surgiu de maneira sutil, mas logo se espalhou como fogo em palha seca, alimentada por uma série de coincidências que muitos consideraram irreais. Para muitos, a semelhança entre as postagens de Dittmann e o estilo peculiar de Musk, aliada a detalhes cada vez mais estranhos, dava credibilidade à ideia de que o perfil era, na verdade, uma criação de Musk para se expressar de maneira anônima.

O nome Adrian Dittmann não é novo para quem frequenta o X. Ele é um seguidor ardente de Musk e parece ter uma obsessão quase religiosa pelos feitos do CEO da Tesla e SpaceX. Seus tweets frequentemente exaltam as conquistas de Musk, como quando afirmou que “a Boston Dynamics levou 30 anos para alcançar o que a Tesla conseguiu em um único ano”. Esse tipo de mensagem fez com que os usuários começassem a reparar nas semelhanças no estilo de escrita e na forma como Dittmann se expressa, que era muito parecida com a de Musk. Mas o verdadeiro choque aconteceu durante uma interação inesperada no X Spaces, um evento de áudio ao vivo da plataforma.

Liam Nissan, um usuário que se tornou um dos primeiros a levantar a teoria, começou a questionar se Musk não estaria, de fato, por trás de Dittmann. A reação foi rápida, com diversos usuários entrando na conversa e sugerindo que o perfil nada mais era do que uma fachada criada pelo próprio Musk. O burburinho aumentou ainda mais quando, de maneira repentina, a conta de Nissan foi excluída, sem aviso ou explicação. Isso gerou uma onda de especulação, com muitos acreditando que a exclusão da conta tinha sido uma forma de silenciar aqueles que estavam “desvendando” o mistério. No entanto, quando Nissan retornou à cena, por meio de sua conta no Bluesky, ele revelou que foi ele mesmo quem tomou a decisão de excluir o perfil do X, após sofrer um ataque violento e ameaças assustadoras. Mas, para muitos, essa explicação apenas alimentou mais o clima de desconfiança.

A teoria, no entanto, não era nova. Em 2023, um evento semelhante já havia gerado rumores de que Musk e Dittmann poderiam ser a mesma pessoa. Em um bate-papo no X Spaces, as vozes dos dois eram tão parecidas que até mesmo Maye Musk, mãe de Elon, não conseguiu esconder seu espanto. “Whoaaaa”, comentou ela, durante o evento, após ouvir a imitação impressionante de Dittmann. “Essa é uma boa imitação. Não sei como você faz isso.”

Esses encontros, que envolvem a participação de Musk e Dittmann no mesmo espaço de conversa, deixaram muitos perplexos. As vozes eram praticamente idênticas, o que gerou mais desconfiança sobre a identidade de Dittmann. Mas o comportamento do próprio perfil de Dittmann, com mensagens profundamente admirativas a Musk, também não ajudava a dissipar os rumores. Em um momento particularmente notável, ele chegou a comentar sobre uma foto de Musk com seu filho, dizendo: “Você é um pai incrível, Elon. Seus filhos têm muita sorte de ter você.”

Apesar das várias coincidências, e do crescente número de especulações sobre o assunto, ainda não há evidências concretas que provem que Musk seja, de fato, o homem por trás de Adrian Dittmann. Até o momento, o mistério permanece, alimentado por vozes semelhantes, comportamentos inusitados e a constante presença de Musk no centro de tudo. Se há algo que é certo, é que, com o tempo, essa história continuará a intrigar os usuários do X, que aguardam ansiosos por uma explicação definitiva.

Enquanto isso, as questões sobre identidade e anonimato nas redes sociais continuam a ser um tema cada vez mais debatido. Se Musk realmente está escondido por trás de um perfil falso ou se tudo isso não passa de uma grande coincidência, ninguém sabe ao certo. O que se sabe é que, no universo de Elon Musk, a verdade e a mentira muitas vezes se confundem, deixando os usuários apenas com mais perguntas.

Meta e o Futuro das Redes Sociais: A Era dos Avatares de IA

Foto: reprodução

A Meta, gigante por trás do Facebook e Instagram, está prestes a dar um passo ousado e visionário no mundo das redes sociais. Em uma estratégia que promete revolucionar a interação online, a empresa planeja integrar personagens gerados por inteligência artificial diretamente em suas plataformas, criando perfis digitais semelhantes aos dos usuários humanos. Essa inovação, embora ainda em fase de expansão, visa transformar as interações nas redes sociais, aumentando o engajamento de seus mais de 3 bilhões de usuários ativos.

Connor Hayes, vice-presidente de produto para IA generativa da Meta, falou com entusiasmo sobre a visão da empresa para o futuro próximo. “Esperamos que, com o tempo, essas IAs existam em nossas plataformas da mesma forma que contas de usuários”, afirmou. Esses bots, que terão perfis completos com fotos, biografias e até a capacidade de criar e compartilhar conteúdo, serão a espinha dorsal de uma nova forma de interação digital. Imagine, então, um feed repleto não apenas de amigos e familiares, mas também de avatares virtuais com os quais você pode interagir de forma natural e fluida.

Desde julho, a Meta já disponibilizou nos Estados Unidos uma ferramenta que permite aos usuários criar seus próprios personagens de IA. O sucesso foi imediato, com centenas de milhares de avatares gerados. No entanto, a maioria ainda permanece em configurações privadas, uma escolha dos próprios usuários. A Meta já anunciou que, em breve, essa funcionalidade será expandida para outros mercados, permitindo que mais pessoas explorem as possibilidades desses avatares virtuais.

Mas a transformação vai além dos simples personagens. A Meta está focada em tornar suas plataformas mais interativas e divertidas. Hayes explicou que uma das prioridades da empresa nos próximos dois anos será explorar como as interações com IA podem se tornar mais sociais, tornando a experiência do usuário mais envolvente e dinâmica. Para os criadores de conteúdo, a IA promete ser uma aliada poderosa. Ferramentas de edição de fotos movidas por inteligência artificial já estão disponíveis, e em breve será possível gerar vídeos diretamente a partir de textos. Talvez a inovação mais aguardada seja a possibilidade de realizar chamadas de vídeo ao vivo com avatares de IA que replicam o estilo de comunicação do criador, proporcionando uma nova dimensão para as interações digitais.

No entanto, esse futuro brilhante de interações virtuais não vem sem desafios. Especialistas estão alertando para os riscos da IA nas redes sociais, especialmente no que diz respeito à geração de conteúdo. A possibilidade de disseminação de desinformação ou a criação de material de baixa qualidade são apenas alguns dos problemas que a Meta precisará enfrentar. Para mitigar esses riscos, a empresa promete implementar medidas rigorosas para rotular claramente o conteúdo gerado por IA, garantindo que os usuários saibam quando estão interagindo com um ser humano ou um avatar virtual.

O futuro das redes sociais, portanto, parece caminhar para um cenário em que não apenas humanos, mas também robôs, vão interagir uns com os outros em tempo real. É um cenário que soa familiar para os fãs da série Black Mirror, famosa por suas distopias tecnológicas, mas que está se tornando uma realidade palpável diante dos nossos olhos. O que parecia ficção científica agora começa a ganhar forma e, com ele, surgem novas perguntas sobre identidade, autenticidade e o impacto da IA em nossas vidas cotidianas.

A pergunta que fica é: estaremos prontos para esse novo capítulo da era digital, onde as linhas entre o humano e o artificial começam a se borrar? O futuro das redes sociais está sendo escrito agora, e é mais virtual do que nunca.

QUEM SÃO Adrian Dittmann, Autism Capital, Victoria Yerburgh, Solar Heavy?

“Adrian Dittmann” é realmente Elon Musk?

Dittmann descobriu atenção da mídia antes devido a soar quase idêntico ao CEO da Tesla, mas depois de aparecendo no podcast Infowars de Alex Jones, as pessoas agora suspeitam que ele pode realmente ser Musk disfarçado com um nome falso.

É uma semelhança vocal estranha, e não é como se Musk não tivesse um histórico de supostamente usando contas de queimador.

 
 

Nick Hinton @NickHintonn
É disso que se trata a operação psicológica de Adrian Dittmann. Não parece conveniente que a atual controvérsia de Elon esteja acontecendo ao mesmo tempo em que a Meta anuncia seu plano de habitar o Facebook e o Instagram com amigos de mídia social de IA?
 
 

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Invisidon @biffdon
Grok não consegue localizar um único Adrian Dittman em todo o mundo que a fonte do nome não seja a mídia social. Não quer dizer que não exista, mas a IA não consegue nem encontrar uma com qualquer fonte de mídia não social
 
 

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É seu gêmeo digital …
Maksimum23 @MaksimumP23
Em resposta a @Ryansikorski10
x.com/MaksimumP23/st
 
 
 

Tesla e CureVac: A Parceria para Produzir Vacinas com Impressoras de Moléculas

A inovação na indústria farmacêutica e tecnológica ganhou um novo capítulo em 1º de janeiro, quando Elon Musk anunciou que a Tesla está colaborando com a CureVac para a criação de impressoras de moléculas móveis. A missão dessa parceria? Desenvolver uma solução de produção portátil e automatizada de terapias baseadas em mRNA, incluindo a vacina contra a Covid-19 em potencial da CureVac.

A CureVac, uma empresa alemã pioneira na tecnologia de RNA mensageiro (mRNA), está focada em um conceito revolucionário: criar unidades móveis de produção de mRNA que possam ser enviadas a locais remotos e, a partir de uma simples “receita”, produzir vacinas e outras terapias. Musk, que é o diretor-executivo da Tesla, descreveu essas unidades como “microfábricas de RNA”, que são essencialmente impressoras de moléculas capazes de fabricar vacinas e medicamentos baseados no mRNA a partir de uma fórmula previamente carregada.

A criação dessas impressoras de moléculas é uma tentativa audaciosa de tornar a produção de vacinas mais acessível e flexível, especialmente em áreas onde a infraestrutura de produção tradicional não está disponível ou é de difícil acesso. Esses equipamentos portáteis têm o potencial de revolucionar a maneira como medicamentos podem ser produzidos e distribuídos em regiões mais afastadas, diminuindo os custos e o tempo necessário para chegar até os pacientes.

A Tesla, através da sua unidade Grohmann Automation na Alemanha, será responsável pela construção dessas “microfábricas”. Essa iniciativa se alinha com a visão de Musk de aplicar tecnologias inovadoras da Tesla, que já tem experiência com automação de precisão, para resolver problemas globais de saúde. A Grohmann Automation é um centro de excelência em automação industrial e tecnologia, que já contribuiu para a produção de veículos elétricos da Tesla e, agora, estará moldando a produção de vacinas.

Porém, enquanto as impressoras de moléculas móveis representam uma inovação significativa, a CureVac também está preparando uma produção mais tradicional para sua vacina. Na Alemanha, a empresa já possui locais de produção com as devidas aprovações regulatórias e capacidade para produzir milhões de doses de sua vacina candidata contra a Covid-19, caso ela receba a aprovação dos órgãos de saúde. A CureVac, com o apoio da Fundação Bill & Melinda Gates, também está expandindo seus esforços, com a construção de uma nova unidade estacionária que permitirá a ampliação de sua produção em até dez vezes, alcançando a capacidade de fabricar bilhões de doses.

A empresa CureVac segue os passos de outras grandes farmacêuticas como a BioNTech e a Moderna, que também utilizam a plataforma do mRNA para desenvolver vacinas contra o coronavírus. O mRNA, que instrui as células do corpo humano a produzirem proteínas específicas para combater infecções, se mostrou uma tecnologia promissora durante a pandemia. A abordagem tem se expandido para outras terapias também, como tratamentos contra câncer e doenças genéticas.

A meta de ter impressoras de moléculas móveis funcionando em regiões remotas poderia transformar a capacidade de resposta global a surtos de doenças, além de agilizar a produção de terapias inovadoras em lugares com pouca infraestrutura. Essas unidades portáteis podem ser a chave para enfrentar emergências de saúde pública de forma mais eficiente, sem depender de grandes instalações de produção centralizadas.

Embora Musk não tenha revelado detalhes específicos sobre os planos para o futuro imediato da Tesla e da CureVac, a combinação de tecnologia de ponta com a capacidade de produção inovadora promete acelerar a pesquisa e desenvolvimento de vacinas e tratamentos. Além disso, o uso de impressoras de moléculas pode redefinir o modelo de produção farmacêutica, democratizando o acesso a medicamentos essenciais em locais onde o sistema de saúde é mais fragilizado.

O futuro da produção de vacinas e tratamentos pode estar mais perto de uma revolução tecnológica do que se imagina. A parceria entre a Tesla e a CureVac não só aponta para um novo capítulo na resposta a pandemias, mas também abre as portas para o que pode ser uma nova era na medicina personalizada e no acesso a terapias de ponta para todo o mundo.

ELON X DATA COLECTTION

Por que Elon Musk quer os seus dados e como impedi-lo

Recentemente, a rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, implementou uma mudança silenciosa, mas significativa. A plataforma passou a usar automaticamente os dados de suas postagens e interações para treinar o Grok, um modelo de inteligência artificial (IA) desenvolvido pela X.ai, outra empresa de Elon Musk. Essa decisão, não anunciada oficialmente, foi descoberta por usuários atentos e rapidamente gerou preocupações entre os internautas.

O usuário @EasyBakedOven foi um dos primeiros a denunciar a mudança: “O Twitter acabou de ativar uma configuração por padrão para todos que lhes dá o direito de usar seus dados para treinar o Grok. Eles nunca anunciaram isso.” Embora a prática de coleta de dados para treinamento de IA seja comum, a abordagem pouco transparente da X levanta questões sobre privacidade e consentimento.

Por que Musk quer seus dados?

Elon Musk tem investido pesadamente em IA, buscando posicionar suas empresas como líderes no setor. Para que um modelo de IA como o Grok funcione bem, ele precisa de vastos volumes de dados reais para analisar e aprender. Tweets e interações na plataforma X oferecem exatamente isso: conteúdo dinâmico e diversificado que reflete opiniões, linguagens e comportamentos humanos.

A coleta de dados permite que o Grok se torne mais sofisticado, aprimorando sua capacidade de entender nuances de linguagem, prever comportamentos e gerar respostas contextualmente adequadas. Para Musk, isso representa não apenas uma vantagem tecnológica, mas também uma oportunidade de monetização, com aplicações que podem variar de serviços de atendimento ao cliente a assistentes pessoais alimentados por IA.

Como impedir que seus dados sejam usados

Felizmente, existem medidas que você pode tomar para proteger seus dados:

  1. Revise suas configurações de privacidade: Acesse as configurações da sua conta na plataforma X. Procure por opções relacionadas ao uso de dados para treinamento de IA. Desative essa permissão, se possível. A opção pode estar em áreas como “Privacidade e Segurança” ou “Uso de Dados”.

  2. Torne sua conta privada: Alterar sua conta para o modo privado limita quem pode ver e interagir com suas postagens. Apenas seguidores aprovados terão acesso ao conteúdo que você compartilha.

  3. Evite interagir com recursos de IA: Qualquer interação direta com o Grok ou ferramentas semelhantes pode ser usada para aprimorar esses sistemas. Minimize o uso dessas funcionalidades para reduzir sua exposição.

  4. Considere limitar sua atividade na plataforma: Reflita sobre quais informações você está disposto a compartilhar publicamente. Lembre-se de que qualquer conteúdo postado pode ser coletado e utilizado, independentemente de configurações de privacidade.

  5. Consulte os termos de serviço: Leia as políticas atualizadas da X para entender como seus dados podem ser usados. Estar informado é o primeiro passo para proteger sua privacidade.

Reflexões finais

Embora o uso de dados públicos para treinamento de IA seja uma prática comum na indústria, a maneira como isso é implementado – muitas vezes sem informação clara ou consentimento – precisa ser questionada. Como usuários, temos o direito de saber como nossas informações estão sendo utilizadas e de decidir se queremos participar desse processo.

A postura de Elon Musk e da X reflete uma tendência maior na tecnologia: a busca incessante por dados como recurso primário para avançar em IA. Cabe a nós, como sociedade, determinar os limites dessa coleta e garantir que nossos direitos sejam respeitados. @DrMFrank

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