A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) criticou as propostas iniciais apresentadas no documento de referência que vai reformular o Plano Nacional de Educação (PNE) para o decênio 2024-2034, denunciando também as “flagrantes perseguições políticas” que se visa implantar nas escolas.
Antes de ser ministra da Mulher no governo Bolsonaro e, posteriormente, ser eleita senadora pelo DF, Damares Alves atuou como palestrante em igrejas evangélicas de todo o país denunciando as estratégias de doutrinação ideológica usadas pela esquerda na educação.
Com a revelação do documento de referência que será usado para discutir o novo PNE, Damares se somou à Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE) para criticar as propostas [veja aqui], consideradas “radicais” na ideologia de esquerda.
“Nós conservadores estamos unidos e em alerta acompanhado o documento de referência da Conferência Nacional da Educação, que para muitos foi recebido com desconfiança por apresentar flagrantes perseguições políticas em boa tarde do texto. É perceptível no documento tendências ideológicas contrárias ao pensamento conservador, o que denota o caráter antidemocrático da CONAE”, escreveu a senadora em sua página no X.
Denunciando os “trechos repletos de tendências ideológicas contrárias ao agro, o motor da nossa economia, e a autonomia da família brasileira na escolha da modalidade de ensino para seus filhos”, Damares Alves também citou a perseguição ao ensino domiciliar e o ataque às “liberdades de pensamento e expressão”.
“Não há democracia se somente um dos lados pode opinar e influenciar em algo tão importante que é a educação de um povo. Continuaremos resistindo a essas constantes tentativas de silenciamento seletivo. Nossa Constituição protege a liberdade de pensamento e o pluralismo político. E que assim se cumpra”, posicionou-se.
“A Conferência Nacional da Educação começou hoje em Brasília e vamos acompanhar os debates e as resoluções que serão aprovadas como norteadoras do PNE – Plano Nacional de Educação. […] A Conferência aponta direção para o PNE, mas ele ainda será discutido no Congresso Nacional e eu estarei lá firme no Senado Federal, como membro da Comissão de Educação do Senado Federal acompanhando e ajudando em todo debate”, finalizou a senadora.
DAMARES ALVES
