A polícia matou 1 agressor, elevando o número de mortos para 12
As autoridades australianas identificaram um dos atiradores que abriram fogo em uma celebração de Hanukkah na praia de Bondi, em Sydney, como Naveed Akram, de 24 anos, à medida que novos detalhes surgem sobre o ataque direcionado que as autoridades estão tratando como terrorismo.
Onze pessoas foram mortas e outras 29 ficaram feridas no tiroteio, que teve como alvo a comunidade judaica, informou a polícia. O número de mortos subiu para 12 após um dos supostos agressores ter sido morto pela polícia. Um segundo suspeito permanece hospitalizado em estado crítico, e os investigadores continuam as buscas em meio a relatos de um possível terceiro agressor, informa o The Telegraph.
Imagens de vídeo compartilhadas pela Sky News mostram dois homens vestidos de preto atirando rifles em direção à praia a partir de uma ponte de pedestres acima de um estacionamento próximo, por volta das 18h40 de domingo.
Nas imagens, um dos atiradores é derrubado por um transeunte antes de recuar para pegar outra arma e retomar o fogo.
O espectador, posteriormente identificado pela 7 News Australia como Ahmed Al-Ahmed, de 43 anos, é dono de uma loja local e pai de dois filhos que decidiu intervir e pegar o rifle de um dos atiradores.
A polícia confirmou posteriormente que recuperou um dispositivo explosivo improvisado de um veículo ligado ao suspeito falecido. As autoridades também disseram que já estavam “cientes” de um dos infratores, embora não tenham fornecido mais detalhes.
Os atacantes miraram em um evento que marcou o início do Hanukkah e que atraiu famílias e crianças para a praia popular.
O rabino Leibel Lazaroff, que ajudava a organizar o evento, ficou ferido no tiroteio, segundo seu pai, Yossi Lazaroff, rabino do campus da Texas A&M University. Em uma postagem nas redes sociais, ele pediu às pessoas que orassem por seu filho.
“Por favor, diga Salmos 20 & 21 para meu filho, o rabino Leibel Lazaroff, que foi baleado em um ataque terrorista em um evento de Chanucá em que ele estava concorrendo para Chabad de Bondi em Sydney, Austrália. O rabino Chabad com quem ele trabalhava, o rabino Eli Schlanger, foi morto. Rezando por todas as vítimas e suas famílias”, ele compartilhou no X.
Um sobrevivente do Holocausto também estava entre os mortos. Larisa Kleytman disse que seu marido, Alex, foi baleado na parte de trás da cabeça enquanto tentava protegê-la durante o ataque. O casal havia imigrado da Ucrânia para a Austrália e estava participando da celebração juntos.
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, chamou isso de “um ato de antissemitismo maligno” e disse que atingiu o coração da nossa nação, em um comunicado oficial compartilhado no X.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, condenou a violência, dizendo em parte: “O antissemitismo não tem lugar neste mundo. Nossas orações estão com as vítimas deste ataque horrível, a comunidade judaica e o povo australiano.”
Esta é uma história que se desenvolve rapidamente e alguns detalhes podem mudar conforme a situação se desenrola.
Por CP