Plano para o futuro sistema monetário: melhorar o antigo,
As mudanças propostas em sistemas monetários podem variar amplamente, dependendo do contexto econômico, político e tecnológico. Algumas áreas comuns de discussão incluem:
Moedas Digitais: O papel das moedas digitais, como as criptomoedas emitidas por bancos centrais (CBDCs) ou moedas digitais privadas, está frequentemente em pauta. Isso pode envolver a integração de tecnologias blockchain ou outras inovações tecnológicas para melhorar a eficiência e a segurança nas transações.
Inclusão Financeira: Muitas reformas visam promover a inclusão financeira, tornando o sistema mais acessível a uma gama mais ampla de pessoas, inclusive aquelas em áreas remotas ou sem acesso a serviços bancários tradicionais.
Estabilidade dos Preços: A estabilidade dos preços é uma meta central para muitos sistemas monetários. Isso envolve evitar inflações ou deflações extremas que possam prejudicar a confiança no sistema financeiro.
Crises Financeiras: A gestão de crises financeiras é uma preocupação constante. Muitas reformas visam fortalecer os sistemas para lidar com crises, garantindo a estabilidade mesmo em situações de turbulência econômica.
Regulação Financeira: Alterações nas regulamentações financeiras podem ser propostas para garantir maior transparência, responsabilidade e conformidade com os padrões internacionais.
Internacionalização: Para o sistema monetário internacional, discute-se frequentemente a internacionalização das moedas, como o papel do dólar americano como moeda de reserva global. Algumas propostas visam diversificar as reservas internacionais.
Sustentabilidade: Com crescente atenção para as questões ambientais e sociais, há discussões sobre como o sistema financeiro pode ser adaptado para apoiar práticas mais sustentáveis e responsáveis.
Tecnologia Financeira: Inovações em fintech, incluindo pagamentos digitais, contratos inteligentes e automação, são elementos importantes nas discussões sobre o futuro do sistema financeiro.
O BIS e outras organizações internacionais muitas vezes desempenham um papel chave nessas discussões, fornecendo pesquisas, orientações e promovendo a colaboração entre os países para abordar questões globais relacionadas ao sistema monetário. É importante observar que as mudanças propostas podem variar significativamente em diferentes partes do mundo, refletindo as condições econômicas e políticas específicas de cada região. Baseado III. Plano para o futuro sistema monetário: melhorar o antigo, permitir o novo (bis.org).
Moedas digitais de bancos centrais: o que é CBDC e os principais projetos pelo mundo
Você vem acompanhando o avanço na pauta das moedas digitais de bancos centrais? As CBDCs (Central Bank Digital Currencies) estão em discussão em mais de 60 países, segundo a pesquisa da PwC CBDC Gobal Index. E nós estamos acompanhando essa transformação de perto por aqui!
Esse é um movimento iniciado por volta de 2014 e que agora, na medida em que alguns projetos estão sendo implementados, se acelera ainda mais. O Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Fórum Econômico Mundial são algumas das entidades que debatem de forma recorrente como esses ativos podem ser utilizados para contribuir para a inclusão financeira, para a redução da circulação de papel moeda e para a diminuição dos crimes relacionados a fraudes financeiras.
Nesse artigo, compartilhamos o que há de mais relevante sendo dito no Brasil e em outros países sobre o avanço das moedas digitais dos bancos centrais. Confira!
O que é CBDC?
CBDC, como mencionamos anteriormente, vem da sigla para Central Bank Digital Currency. Ou seja, traduzindo para português, são moedas digitais criadas por bancos centrais.
A maioria delas utiliza a tecnologia blockchain e, por esse e outros motivos, existem semelhanças com as criptmoedas (como bitcoin e etherum, por exemplo). Contudo, há diferenças essenciais entre elas: as criptomoedas se caracterizam como um ativo descentralizado (não há a figura de um emissor) e não-regulado, o que as torna muito mais voláteis e com nível de governança menor do que a de moedas digitais de bancos centrais, que, por sua vez, têm a figura de um emissor e são reguladas.
A CBDC, portanto, seria uma nova forma de representação da moeda que já emitida pelas autoridades monetárias na forma de cédulas, porém em formato digital.
Tipos de moedas digitais desenvolvidas por bancos centrais
Nos projetos que já avançam pelo planeta – e sobre os quais falaremos logo mais, existem dois tipos possíveis para uma CBDC:
- As moedas digitais que podem ser adquiridas por cidadãos ou empresas como um dinheiro digital complementar às cédulas; e que podem ser guardadas e transacionadas por meio de plataformas digitais;
- As que podem ser usadas apenas em operações interbancárias. Ou seja, seu uso é restrito a instituições financeiras.
Entre os projetos que se enquadram na primeira categoria, 23% já atingiram a fase de implantação, aponta o levantamento da PwC. Esses projetos estão mais avançados em economias emergentes, já que o benefício da inclusão financeira é muito maior.
Já entre os projetos de CBDCs cujo uso é voltado para transações interbancárias, 70% ainda estão rodando pilotos. O foco desses projetos são países nos quais os sistemas bancário e financeiro são mais desenvolvidos.
Nesse artigo, iremos nos concentrar nas moedas digitais que estão sendo criadas por bancos centrais para uso de toda a população, como um dinheiro digital – portanto, a maior parte em economias em desenvolvimento.
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