Viralizou nas redes sociais um vídeo em que o travesti Tertuliana Lustosa aparece fazendo uma dança erótica durante o 1º Encontro de Gênero do Grupo de Pesquisa Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política da Universidade Federal do Maranhão.
O evento foi parte de uma discussão cujo tema foi “Gênero para além das fronteiras: tendências contemporâneas na América Latina e no Sul global”. Integrando a roda de conversa, Tertuliana em dado momento se levantou e começou a exibir as suas partes íntimas.
“É o mestrado da p…, vou te ensinar gostoso, dando aula na sua p… (em referência ao órgão genital masculino), aqui não tem nota, nem recuperação, não tem sofrimento e se aprende com tesão”, disse o travesti.
De acordo com o portal G1, Tertuliana é “historiadora” e “mestranda” em Cultura e Sociedade, motivo pelo qual tem ministrado palestras envolvendo o tema gênero e transexualidade.
Após a repercussão negativa da sua apresentação, Tertuliana alegou que a sua performance erótica seria parte da produção de “conhecimento”.
“Na verdade, desde que eu fiz o primeiro evento ‘Educando com o C*’, as pessoas já acharam um absurdo, falaram que a universidade é uma balbúrdia, mas as pessoas não entendem a produção do conhecimento”, afirmou o travesti.
Críticas
O pastor Rodrigo Mocellin usou as redes sociais para comentar a repercussão da gravação envolvendo Tertuliana Lustosa. O líder religioso argumentou que o ambiente de ensino público no Brasil, atualmente, não tem sido propício para os cristãos.
“Sabemos, faz tempo, que é por aí que nossas crianças têm sido educadas”, comentou o pastor. “Isso pode. Mas culto em escolas de Pernambuco, não pode, pois o MP já meteu o bedelho para investigar. O pior lugar para enviar seu filho, hoje, é para as escolas e universidades pagãs.”
A fala de Mocellin foi uma referência à notícia veiculada pelo GospelMais recentemente, comunicando que o Ministério Público de Pernambuco abriu um processo administrativo para averiguar denúncias envolvendo a realização de intervalos bíblicos nas escolas do estado.
Para o pastor, os espaços públicos de ensino no país foram deteriorados pelas questões ideológicas de viés anticristão. “Você ouviu a vida toda que não há vida fora da escola, mas a verdade é que não há vida nessas escolas. O homeschooling [ensino domiciliar], para muitos, é questão de sobrevivência”, concluiu.