O governo da Ucrânia está aproveitando a situação do país em tempo de guerra para digitalizar totalmente seus cidadãos com identificações digitais biométricas capazes de rastrear e controlar uma grande parte da atividade humana.
E, de acordo com um proeminente think tank americano, o aplicativo de identificação digital da Ucrânia, chamado Diia (pronuncia-se Diya), é cada vez mais visto como um modelo para outras nações.
Relata o The Winepress:
“O Diia está sendo usado para adquirir e facilitar uma série de serviços públicos e pagamentos eletrônicos. A guerra no país atuou como uma porta de entrada e um campo de testes para ver o quão eficaz é a mudança para a digitalização, de acordo com um think tank dos EUA.
O think tank norte-americano citado é o notoriamente globalista Brookings Institute, com sede em Washington.
Até o momento, o portal Diia registrou mais de 21,7 milhões de usuários, com mais de 70 serviços digitais governamentais disponíveis.
O aplicativo contém 14 documentos digitais, incluindo carteira de identidade, passaporte biométrico, carteira de estudante, carteira de motorista, apólice de seguro de registro de veículo, número de contribuinte, certidão de nascimento, certificado de IDP e 21 outros serviços.
Em junho, o The WinePress relatou como Diia estava sendo aproveitado para fornecer benefícios exclusivos aos veteranos.
Mas Diia pode fazer muito mais. A atualização biométrica destacou algumas das coisas para as quais Diia está sendo usada. A agência de tecnologia relatou:
“Em junho, a Ucrânia se tornou o primeiro país a oferecer cerimônias de casamento online, permitindo que Roman Lozynskyi e sua noiva Svitlana Kisilova se casassem usando o aplicativo de identidade digital do país, Diia.”
O casamento entre o parlamentar ucraniano Lozynskyi e a professora universitária Kisilova foi validado com assinaturas digitais no Diia, que permite que os ucranianos acessem documentos como carteiras de identidade, passaportes biométricos e carteiras de motorista. O aplicativo também oferece a indivíduos e empresas acesso a serviços públicos, com o objetivo principal de colocar todos os serviços públicos online.
Alegadamente, mais de 30.000 casais se registraram para o casamento online desde que o serviço foi lançado.
Curiosamente, o movimento em direção à digitalização das pessoas na Ucrânia realmente decolou depois que a revolução colorida apoiada pela CIA em 2014 derrubou um presidente de tendência russa, Viktor Yanukovych. Foi quando “o governo sucessor liderado por Petro Poroshenko embarcou na transformação digital nacional da Ucrânia”, segundo a Brookings.
O Brookings Institute explica ainda:
“Enfrentando uma ameaça existencial à sua soberania, a Ucrânia demonstrou o papel essencial do governo eletrônico – construído sobre infraestrutura digital fundamental – no reforço não apenas da eficiência do governo, mas também da resiliência nacional.”
Diia é a inovação mais significativa introduzida pelo governo ucraniano, de acordo com a Brookings, que acrescenta: “Com as peças fundamentais de Trembita e Diia, a Ucrânia foi capaz de expandir rapidamente Diia para atender às necessidades de guerra, incluindo o lançamento de serviços para deslocados internos (IDPs), assistência financeira, registro e compensação de danos materiais, relatórios de coordenadas das tropas russas, compra de títulos de guerra e muito mais. A mais recente inovação introduzida são os cartões digitais de veteranos.”
Você pode ver aqui na análise do Brookings Institute sobre a situação na Ucrânia, como os governos usam crises, especialmente em tempos de guerra, para trazer mudanças monumentais que levam a um maior controle sobre as pessoas – mudanças que as pessoas não aceitariam se não fosse por suas terríveis circunstâncias.
Esta é uma das razões pelas quais o governo dos EUA está pressionando tanto pela Terceira Guerra Mundial com Rússia-China-Irã, para que os cidadãos independentes de classe média dos Estados Unidos possam ser colocados de joelhos sob um sistema Big Brother que os marca e rastreia em todos os lugares que vão e em tudo o que fazem. Esta será a primeira parte do sistema de pontuação de crédito social destinado a registrar nosso comportamento e nos atribuir uma pontuação com base em quão compatíveis estamos com os ditames do governo. A segunda parte será a moeda digital do banco central que, quando casada com a identificação digital biométrica, tornará os destinatários escravos completos do sistema da besta.
Uma vez que esse sistema esteja em vigor, com IDs biométricos e CBDCs, as lojas em algum momento começarão a usá-lo para barrar a entrada daqueles que não possuem a marcação digital que comprova sua conformidade com a agenda de seus mestres corporativos-governamentais.
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