Por Samantha Kamman, repórter do Christian Post
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Vários terroristas do Hamas capturados após o massacre de 7 de outubro confessaram durante seus respectivos interrogatórios que receberam ordens para matar todo mundo, e um terrorista disse que recebeu permissão para estuprar o cadáver de uma menina.
O ataque do grupo terrorista no início deste mês resultou na morte de mais de 1.400 civis, incluindo americanos e outros estrangeiros, e no sequestro de cerca de 230 pessoas durante um dos ataques mais mortais da história de Israel.
De acordo com o The Times of Israel, as agências de segurança israelenses divulgaram imagens dos interrogatórios de sete terroristas do Hamas. Em um dos vídeos, um militante do Hamas capturado durante um ataque ao Kibutz Alumim disse que suas ordens eram entrar em cada casa e matar todos, incluindo as mulheres e crianças.
“O Hamas ordenou que esmagássemos suas cabeças e as cortássemos [e] cortassemos suas pernas”, disse ele.
O mesmo homem também disse que foi concedida permissão para contaminar o cadáver de uma jovem.
Outro vídeo divulgado pelo Shin Bet e pela Polícia de Israel continha seis trechos de interrogatórios das forças Nukhba do Hamas, responsáveis pelo massacre de israelenses. Como o Jerusalem Post noticiou em 15 de outubro, caças da Força Aérea israelense atacaram e mataram com sucesso Bilal al Qadr, um comandante sênior do Hamas para as forças especiais de Nukhba.
No vídeo de interrogatório dos militantes do Hamas, um dos terroristas disse que, para os homens que trouxeram um refém de volta a Gaza, cada um receberia US$ 10 mil e um apartamento como recompensa. Outro homem disse que suas ordens eram sequestrar mulheres, crianças e idosos e matar jovens.
Outro ainda revelou que ele e outras pessoas incendiaram duas casas, enquanto outro afirmou que atirou em um cachorro que se aproximou dele do lado de fora de uma casa. De acordo com os terroristas, enquanto os agentes realizavam o ataque contra Israel, comandantes seniores do Hamas permaneciam em apartamentos escondidos.
“As forças de segurança do Estado de Israel acertarão as contas com todos os terroristas que participaram do massacre de 7 de outubro”, disseram o Shin Bet e a polícia israelense em um comunicado.
Como noticiou o Times of Israel, o governo israelense mostrou cerca de 43 minutos de imagens do ataque do Hamas contra Israel para 200 membros da imprensa estrangeira. O governo decidiu compartilhar as imagens para dissipar “um fenômeno semelhante à negação do Holocausto que acontece em tempo real”.
A exibição ocorreu em uma base militar fechada, e os jornalistas não foram autorizados a gravar as imagens coletadas das câmeras corporais dos terroristas do Hamas, redes sociais e outras fontes.
Um conjunto de vídeos mostrou terroristas do Hamas vestidos com uniformes das FDI, parando carros e atirando nos passageiros que estavam dentro. Os terroristas foram vistos arrastando cadáveres para fora dos veículos e roubando seus pertences, que às vezes incluíam seus carros.
Outro vídeo mostrou um terrorista tentando decapitar um homem se contorcendo no chão, enquanto outro mostrou socorristas despejando água sobre corpos fumegantes.
Além de assassinatos e sequestros, terroristas do Hamas submeteram mulheres, avós e crianças a extrema violência sexual.
Um membro do Corpo Rabinato das IDF, Shari, disse ao Daily Mail e outros meios de comunicação no início deste mês que eles estavam lavando os corpos das vítimas e preparando-os para o enterro. Shari disse que o que viu foi “pior do que o Holocausto”.
“Há evidências de estupro em massa tão brutal que eles quebraram a pélvis de suas vítimas – mulheres, avós, crianças”, disse Shari, acrescentando que também viu “pessoas cujas cabeças foram cortadas” e mulheres em seus vestidos noturnos “acordadas e baleadas”.
Em alguns casos, as pessoas tiveram seus rostos “detonados”, ou seus cérebros derramados depois de terem suas cabeças esmagadas por um terrorista, de acordo com Shari. A integrante do Corpo Rabinato disse que também viu um bebê “arrancado de uma mulher grávida e decapitado e, em seguida, a mãe foi decapitada”.
“Lavamos os corpos e os preparamos para o sepultamento. Tentamos trazer-lhes dignidade na morte”, disse Shari sobre seu trabalho.
Samantha Kamman é repórter do The Christian Post. Ela pode ser contatada em: samantha.kamman@christianpost.com. Siga-a no Twitter: @Samantha_Kamman
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